Itaipu amplia prazo para participação em edital de instalação de usina solar flutuante

Projeto-piloto da Itaipu Binacional visa instalar usina solar flutuante no reservatório da usina hidrelétrica; prorrogação garante mais tempo para participação de empresas.

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    O prazo para o edital do projeto-piloto da Itaipu Binacional, que prevê a instalação de uma usina solar flutuante com capacidade de 1 MWp (megawatt-pico) no reservatório da usina hidrelétrica, foi estendido para 16 de outubro. A data original era 25 de setembro. A prorrogação foi divulgada nesta quarta-feira (11) no site da Itaipu e pode ser acessada através do link https://portaldofornecedor.itaipu.gov.br/licitacoes/ef-0823-24.

    A decisão, tomada pelas margens brasileira e paraguaia da Itaipu, visa aumentar a transparência do processo e fornecer mais tempo para que as empresas interessadas possam participar da licitação.

    O edital, com valor estimado de US$ 1 milhão, abrange fornecimento de equipamentos, instalação, comissionamento e assistência técnica. A licitação é aberta a consórcios binacionais compostos por empresas do Brasil e do Paraguai.

    Rogério Meneghetti, superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu-Brasil, afirmou que a extensão do prazo permitirá que as empresas esclareçam dúvidas sobre o projeto, que é inovador e não é um “projeto de prateleira”. A importância do projeto-piloto para a cooperação binacional foi destacada por Pedro Domaniczky, superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu no Paraguai, que vê o projeto como um avanço significativo para ambos os mercados.

    As empresas interessadas devem formar consórcios binacionais, com pelo menos 30% de participação de cada mercado, e atender aos requisitos de habilitação estabelecidos no edital. O prazo para a instalação dos painéis é de 150 dias corridos após a assinatura da ordem de serviço, com mais 180 dias para assistência técnica e aceitação final, totalizando 330 dias para a conclusão do projeto.

    Os painéis serão instalados na margem paraguaia do reservatório, e a energia gerada será utilizada parcialmente para o consumo interno da usina. O projeto busca benefícios ambientais, como a redução da evaporação do reservatório e a mitigação da formação de algas, contribuindo para a preservação dos ecossistemas aquáticos.

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