Cultura começa a organizar projeto-piloto para criar city tour por capelas tombadas pelo patrimônio histórico de Maringá

  • A Secretaria Municipal de Cultura (Semuc) começa a organizar um projeto-piloto para um city tour por capelas tombadas pelo patrimônio histórico de Maringá. A ideia é criar um passeio turístico gratuito nas manhãs de sábado com a participação de um historiador para orientar os visitantes.

    O city tour terá inicialmente duração de 2h30 a 3 horas e vai passar pelas capelas Santa Cruz (Maringá Velho), Nossa Senhora da Aparecida (Estrada Guaiapó) e São Bonifácio (Estrada Jaguaruna – Gleba Pinguim). Os três imóveis são bens tombados como patrimônio histórico do município.

    Após as visitas, a programação poderá ser finalizada com um almoço na área rural. O secretário de Cultura, Miguel Fernando, explica que será analisado o perfil dos visitantes, durante um mês, para verificar a viabilidade e melhor forma de desenvolver o projeto de educação patrimonial.

    “Muitas pessoas desconhecem os bens tombados com sua história e importância para o município. Além do patrimônio já tombado, o projeto visitará bairros e outros locais que marcam a memória do município”, enfatiza.

    Conheça as capelas tombadas pelo patrimônio histórico

    A Capela Santa Cruz é a única igreja em madeira situada na área urbana de Maringá e do Norte Novo. Desenhada e construída pelo carpinteiro Anton Joseph Christoph, representa o período de colonização nos anos de 1940.

    A construção em madeira entre os anos de 1946/1947 foi iniciativa da própria comunidade na localidade onde se concentrou o núcleo original de Maringá.

    A construção da Capela São Bonifácio se deu entre os anos de 1939 e 1940. Foi a primeira edificação da religião católica erigida em Maringá.

    Construída também em madeira, a capela fazia parte de um complexo rural denominado Fazenda São Bonifácio. Nesse local, os habitantes do núcleo inicial de Maringá realizaram as primeiras missas, batizados e casamentos.

    A Capela Nossa Senhora Aparecida construída entre os anos 1950 e 1953 utilizou a peroba rosa, espécie de lei encontrada em abundância no Norte Novo do Paraná.

    A capela atendia às necessidades religiosas dos moradores locais e a construção contou com sistema de mutirão da comunidade local.

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