Vida longa e próspera!
Meu Deus, que sensacional, que experiência incrível! Assisti o Homem Aranha: sem volta para casa e não poderia deixar de trazer uma análise para a coluna, mas essa vai ser COM SPOILERS! TÁ AVISADO!!!
Bom, estando avisados dos spoilers, vamos às impressões e análise do filme, Sem volta para casa começa exatamente no momento final do filme anterior, onde Mystério revela ao mundo que Peter Parker é o homem aranha. Temos como foco desse filme a evolução do homem aranha, sua desconstrução como o Peter Parker adolescente de colégio, amadurecendo e se tornando um homem aranha diferente.
Em comparação aos outros homens aranha que vimos até hoje: Tobey Maguire e Andrew Garfield, que eram Peters mais maduros, que tiveram que aprender a superar perdas pesadíssimas que os moldaram como pessoa e herói que são hoje, o que mudou com a morte da Tia Mey (Marisa Tomei), que foi um momento em que só se ouvia choro pelo cinema, admito que meus olhos começaram a suar um pouco, afinal tava quente…
Peter Parker do nosso querido Tom Holland foi um pouquinho “mimado”, sem perdas como a dos outros, com grandes amigos que ele podia dividir o fardo de ser um herói mascarado, apoio de nada mais nada menos que os vingadores, até traje do homem de ferro de nanotecnologia ele ganhou, ainda, tia Mey era seu porto seguro.
Então esse Peter atual ainda não tinha chego no ponto de entender que “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, claro que ele lutou uma guerra contra Thanos, mas não teve que amadurecer como pessoa e personagem para isso, simplesmente ganhou poderes, ganhou um traje e bora para o fight. Esse filme veio para mostrar outro caminho que levou ao “mesmo resultado” para criar o homem aranha, “Sem volta para casa” foi o meio para a transformação do herói, e isso foi muito massa de ver!
A participação do Dr. Estranho foi muito importante no filme, ele quem criou o enredo que encaixou como uma luva no filme “um feitiço para que todos esquecessem que Peter Parquer era a identidade secreta do Homem Aranha”, que acabou saindo pela culatra, algo que se diga de passagem, é muito cara do Dr. Estranho. Veja bem, Peter recorreu ao Dr. Para fazer esse feitiço que iria mudar a memória do mundo todo simplesmente porque seus amigos estavam passando por dificuldades e não haviam conseguido entrar na faculdade que queriam, por “serem amigos do homem aranha”. Uma motivação um tanto quanto infantil para não?
Peter perdeu uma figura paterna que foi seu mentor Tony Stark, e encontra no Dr. Estranho um mentor, mais duro que o instiga à evolução, porém, como ele mesmo disse no filme, às vezes ele esquece que Peter é apenas um adolescente. Deve ter sido esse sentimento paternal junto com a consideração por um companheiro que lutou ao seu lado contra Thanos que fez com que o Dr. Conjurasse um feitiço que poderia rasgar o tecido do espaço tempo, simplesmente para deixar a vida do garoto mais cômoda.
Acontece que o senso de justiça do aranha é completamente diferente do Dr., e após os “convidados” virem para esse universo, ele se viu na obrigação de ajudá-los, enquanto que o mago Dr. Estranho apenas queria restaurar o equilíbrio das coisas e mandar esses convidados de volta a seus universos, o que resultou numa luta épica entre os dois e pela primeira vez o Peter Parker de Tom Holland mostrou um pouquinho de sua inteligência que é um ponto forte do aranha nos quadrinhos.
Tá, mimimimi mas e aí, o que quero saber é se rolou os 3 Homem Aranha nas telonas ou vou ver 3 Tom Holland e “xingar muito no tweeteer”?
Sim! Apareceram os 3 miranha no mesmo filme! Tobey Maguire, Andrew Garfild e Tom Holland contracenaram perfeitamente juntos! Obrigado Sony!!! Não poderia ser mais épico! Quando os dois atores apareceram, Andrew e depois Tom, uma enxurrada de gritos, palmas e vibrações tomaram a sala de cinema! Que momento emocionante, que nostalgia, foi memorável, era isso que os fãs queriam ver!
Havia a preocupação que um ou outro ator pudesse roubar os holofotes, ou ser escanteado, que nada! Óbvio que o filme girou em torno de Tom, mas cada um teve seu momento, seu papel, cada um dos atores mostrou que é um herói, cada qual no seu estilo, e o alívio cômico que teve da conversa dos 3 foi muito bom!
E essa Fan servisse não para por aí, além de podermos ver os 3 Homem Aranha enfim juntos no MCU enfrentando todos os vilões que já conhecemos, ainda tivemos a participação e apresentação ao mundo do MCU de Matt Murdock o Demolidor, interpretado por Charlie Cox, o mesmo ator que fez a série da Netflix!
O filme ficou cheio de easter eggs e referências, mas nem irei me alongar senão ao invés de uma matéria terei que escrever um livro, vou apenas explicar as cenas pós créditos.
A primeira cena acontece com a aparição do Venom no MCU, Eddie Brock (Tom Hardy) em um bar questionando sobre a existência de tantas pessoas com poderes nesse universo, citando Thanos e ainda falando que vai até Nova York falar com o homem aranha.
Quando todos os visitantes são enviados de volta a seus universos, Eddie e Venom voltam para o universo deles, mas não sem antes o simbionte deixar um pedacinho daquela gosma preta pra trás que acaba a cena dele se movendo, dando a entender que o simbionte está agora no MCU, deixa para a possível saga do aranha com uniforme negro, outro Venom, o carnificina e outras sagas do simbionte.
A segunda cena pós-créditos é uma clara referência ao Multiverso da loucura, que será o próximo filme do Dr. Estranho. Aqui podemos ver outras consequências do feitiço que deu errado, o universo entrando em colapso.
Sem conseguir resolver sozinho tudo isso, Dr. Estranho (Benedict Cumbebatch) vai atrás da Wanda (Elizabeth Olsen), que já demonstrou um enorme poder e já teve contato com o multiverso, para lhe ajudar a pôr ordem no multiverso.
Ainda, tivemos um pequeno vislumbre da super heroína América Chavez (Xochitl Gomez) e também de Shuma-Gorath, um poderosíssimo ser interdimensional.
O filme foi sensacional, definitivamente um dos melhores filmes de heróis produzidos, teve seus detalhes que poderiam ter sido melhor? Claro que sim, a iluminação poderia ter sido melhor, ter feito menos cenas dependentes do CGI, o enquadramento em várias cenas poderia ter sido melhor … mas diante da nostalgia, e o turbilhão de emoções que fez todos do cinema, depois de 2h e meia, sair querendo mais, só corrobora o 100% de aprovação do Rotten Tomatoes que teve o filme em sua estréia.
Na humilde opinião deste colunista, o filme é 10/10, fiquei emocionado e saí de lá como uma criança de 7 anos depois de ir na Disney pela primeira vez, um parabéns especial para a dublagem do filme que está excelente!
Fomos em galera assistir dessa vez, valeu! “Vai uma pipoquinha?”
@bu_hh @Raystarshooter @tiagotrento_ @jean.araujo.526 @lucasyaegashi
Que a força esteja com vocês!
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