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O Campeonato Brasileiro de 2025 ainda dá seus primeiros passos, mas a paciência dos clubes com seus treinadores parece estar mais curta do que nunca. Em apenas quatro rodadas, quatro técnicos já perderam o cargo, mostrando que a pressão no futebol nacional segue intensa — e deve aumentar neste fim de semana.
A sequência de demissões teve início ainda na estreia do campeonato, quando Mano Menezes foi desligado do Fluminense após a derrota por 2 a 0 para o Fortaleza. O treinador, que já vinha enfrentando críticas pelo desempenho da equipe no começo do ano, não resistiu ao resultado negativo e deixou o comando tricolor logo após a primeira rodada.
Na terceira rodada, foi a vez de Pedro Caixinha ser dispensado do Santos, após a derrota para o Fluminense por 2 a 1, na Vila Belmiro. A pressão sobre o treinador português crescia desde o Estadual, e a falta de evolução no desempenho do Peixe culminou na decisão da diretoria.
Já nesta semana, a dança das cadeiras seguiu firme. O Grêmio, que foi goleado pelo Mirassol por 4 a 1, optou pela saída de Gustavo Quinteros, que enfrentava dificuldades para encontrar consistência no time e não conseguiu resultados expressivos sob comando do Imortal.
Poucas horas depois, a queda de Ramón Díaz, no Corinthians, se confirmou. Mesmo com o título paulista recente, o técnico argentino não resistiu às atuações fracas no Brasileirão e nas competições sul-americanas. A derrota para o Fluminense por 2 a 0, na Neo Química Arena, selou seu destino.
Fim de semana pode ampliar a lista de demitidos
Com a quinta rodada se aproximando, outros técnicos entram em campo com risco real de perderem o cargo. Entre eles está Fábio Carille, do Vasco, que enfrenta o arquirrival Flamengo no clássico deste sábado (19). A derrota pode representar o fim da linha para o treinador, que tem sido alvo de críticas da torcida.
Outro nome que aparece na lista de possíveis mudanças é o de Luis Zubeldía, técnico do São Paulo. Apesar do respaldo da diretoria, o argentino não conseguiu vencer nas primeiras rodadas, e a insatisfação da torcida pressiona os bastidores do clube.
Cuca, no Atlético-MG, e Pepa, do Sport, vivem situação ainda mais delicada. Ambas as equipes seguem sem vitórias no Brasileirão e ocupam atualmente a 19ª e 20ª colocações na tabela. Se os resultados negativos persistirem, novas demissões são apenas questão de tempo.