Morte de Rubens Paiva é retificada e documentada como violenta, causada pelo Estado

A história de Rubens Paiva foi retratada no filme Ainda Estou Aqui, que recentemente recebeu três indicações ao Oscar 2025.

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    A certidão de óbito de Rubens Paiva foi retificada para reconhecer que sua morte foi violenta e provocada pelo estado brasileiro. O ex-deputado, torturado e morto durante a ditadura militar, teve seu documento alterado após uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, que obriga o reconhecimento de mortes e desaparecimentos durante o regime.

    O novo registro afirma que a morte de Paiva foi “não natural, violenta e causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição política” da ditadura militar.

    Rogério Sottili, diretor do Instituto Vladimir Herzog, comemorou a alteração como uma vitória na luta por justiça das famílias das vítimas da ditadura. Ele destacou o papel das mulheres, como Eunice Paiva, esposa de Rubens, na continuidade dessa luta.

    Rubens Paiva foi sequestrado por agentes do regime em 20 de janeiro de 1971, e seu corpo nunca foi encontrado. O atestado de óbito foi entregue à família apenas em 1996, sem indicar a causa da morte.

    A história de Rubens Paiva foi retratada no filme Ainda Estou Aqui, que recentemente recebeu três indicações ao Oscar 2025.

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