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O Instituto Água e Terra (IAT) confirmou nesta segunda-feira (16) a aplicação de uma multa de R$ 100 mil a um produtor de Toledo, na região Oeste do Paraná, por descartar efluentes da suinocultura de forma irregular diretamente no solo. O resíduo atingiu uma Área de Preservação Permanente (APP) e o córrego Laranjeiras, afluente do Rio Marreco, resultando em água escura, turva, com superfície espumosa e odor forte. A denúncia foi registrada via WhatsApp pelo escritório do IAT em Toledo, no número 41 99554-1160.
Além da multa, o produtor teve novos alojamentos de suínos embargados até a completa reparação do dano ambiental. O engenheiro agrônomo do IAT, Angelo Augusto de Assis, explicou que os resíduos eram lançados diretamente no solo e escorriam por uma valeta até alcançar a APP e o córrego. A coloração da água durante a fiscalização indicou que a poluição vinha da suinocultura.
“A água do rio estava visivelmente contaminada em vários pontos”, destacou Assis.
Os impactos do crime ambiental incluem erosão, acidificação do solo e alteração da microbiologia. As medidas de recuperação envolvem a remoção do solo contaminado e o peixamento com espécies nativas no córrego. Uma solução proposta é a instalação de pequenas usinas para converter dejetos em biogás, com financiamento disponível através do Banco do Agricultor Paranaense e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento. A equalização das taxas de juros para projetos de energia renovável pode ser de até três pontos percentuais ao ano para agricultores familiares e produtores rurais.
Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas à Ouvidoria do IAT ou aos escritórios regionais. Para o Escritório Regional de Toledo, as mensagens podem ser enviadas para o número (41) 99554-1160, com outras opções de contato incluindo (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 e 0800-643-0304.
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