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A Justiça concedeu nesta quinta-feira (12) o pedido de prisão domiciliar com monitoramento eletrônico para Jorge José da Rocha Garanho, ex-policial penal condenado por homicídio qualificado. Garanho foi condenado após matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu. A decisão judicial foi baseada nas graves sequelas de saúde que Garanho sofreu desde sua prisão.
Com a prisão domiciliar, Garanho poderá realizar tratamento médico em casa, acompanhado de seus familiares, enquanto continua monitorado eletronicamente. A defesa argumentou que a medida visa preservar a integridade física do condenado e assegurar que ele permaneça à disposição da Justiça.
RELEMBRE O CASO
Marcelo Arruda foi morto no dia 9 de julho durante a festa de aniversário de 50 anos, que tinha decoração com o tema do PT e do atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. Jorge Garanho, um policial penal e apoiador de Bolsonaro, chegou à festa com sua esposa e filho, fazendo ameaças aos convidados. Após deixar sua família em casa, Garanho retornou ao local e iniciou um confronto.
Um laudo pericial revelou que pelo menos 13 tiros foram disparados. O relatório não especifica quantos tiros foram disparados por Garanho ou pela vítima. A análise também desmentiu a alegação de que o carro de Garanho havia sido atingido por pedras, encontrando apenas detritos de barro e poeira.
O confronto resultou na morte de Marcelo Arruda e deixou Garanho gravemente ferido. Arruda foi levado ao Hospital Municipal, onde não sobreviveu aos ferimentos.
A Polícia Civil informou que o crime foi motivado por “preferências político-partidárias antagônicas”. Arruda deixou esposa e quatro filhos. O PT lamentou o ocorrido em nota, caracterizando-o como um ato de “intolerância, ódio e violência política”.
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