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Em um julgamento realizado na quinta-feira (18), Rafael Ribeiro de Abreu, de 27 anos, foi condenado a mais de 70 anos de prisão por uma série de crimes chocantes ocorridos em fevereiro de 2022 em Piraí do Sul (cerca de 330 km de Maringá).
O réu foi considerado culpado pelo assassinato e decapitação de Luana Lopes Teles, de 17 anos, e Cintia Marques da Silva, de 23 anos.
Os crimes incluem: dois estupros, dois homicídios qualificados por motivo torpe e feminicídio, vilipêndio e ocultação de cadáveres, além da corrupção de menores.
A defesa de Rafael, liderada pelo advogado Jaime Eduardo Villain, considerou a pena exagerada, mas reconheceu que a sentença foi influenciada pela enorme repercussão e clamor social. Villain anunciou que recorrerá para reduzir a dosimetria da pena, argumentando que Rafael manteve relações consensuais com Luana e que os homicídios foram cometidos pelos adolescentes que estavam presentes na noite do crime.
Os adolescentes envolvidos no caso receberam medidas socioeducativas após responderem por atos infracionais. Um deles revelou à polícia o local onde estavam os corpos, e imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que as vítimas entraram no carro de Rafael em um posto de gasolina na PR-151, momentos antes de desaparecerem.
RELEMBRE O CASO
Luana e Cintia tiveram o desaparecimento informado no dia 12 de fevereiro de 2022. Cinco dias depois, os corpos delas foram encontrados em uma área de mato, com as cabeças enterradas a poucos metros.
Uma imagem de câmera de segurança mostrou que a mulher e a adolescente entraram no carro de Rafael em um posto de gasolina. Depois disso, elas não foram mais vistas.
Dois irmãos, de 17 e 13 anos também teriam envolvimento no crime. O mais novo disse que ele e Rafael mataram as duas vítimas, enquanto a mais velho afirmou que ele próprio cortou as cabeças delas.
O irmão mais velho ainda revelou que Luana e Cintia foram mortas após terem se recusado a fazer sexo com Rafael.
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