Com construção de usina, Prefeitura vai transformar resíduos em materiais para manutenção de estradas rurais

Complexo vai garantir economia de até 80% ao município, que reduzirá gastos com destinação correta de resíduos e aquisição de materiais.

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    Os resíduos de construção civil, muitas vezes descartados de forma incorreta, vão ganhar uma nova destinação inteligente e sustentável.

    Com a construção do complexo da Usina de Reutilização de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), a Prefeitura transformará os resíduos em materiais para manutenção das estradas rurais e para produção de pó de pedra, material para meio-fio, tampas de caixas de drenagem e outros itens para a infraestrutura urbana.

    A manutenção de uma estrada rural com resíduos de construção civil custará 80% a menos para o município.

    Por meio do complexo, a Prefeitura reduzirá gastos com destinação correta de resíduos e aquisição de materiais. Idealizada pela Secretaria de Infraestrutura, a usina de recuperação dos resíduos será construída em uma área da Pedreira Municipal e a previsão é de funcionamento no segundo semestre deste ano. Nesta quarta-feira, 26, engenheiros da empresa vencedora da licitação para construção da usina realizaram visita técnica na Pedreira Municipal. A equipe realizou medições do espaço e definiu o local das máquinas para iniciar o processo de implantação do complexo. 

    “A usina para recuperação de resíduos de construção civil representa o nosso compromisso com a eficiência e otimização dos recursos públicos. Além da economia, a solução é totalmente sustentável e representa uma ação extremamente importante para eliminarmos o descarte irregular”, afirmou o prefeito Ulisses Maia.

    Ele também destacou que, além de inovadora e sustentável, a iniciativa representa mais investimentos para melhorias na região rural e toda a infraestrutura urbana da cidade. 

    Inicialmente, a usina vai recuperar resíduos de construção civil gerados pelo próprio município a partir de reformas de prédios públicos, praças, calçadas e outros locais. Posteriormente, a comunidade também poderá destinar materiais para a usina por meio do ‘Ecorreto’, idealizado pelo Instituto Ambiental de Maringá (IAM).

    O projeto ‘Ecorreto’ consiste na instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), espaços fechados com containers e segurança e que receberão determinada quantidade de resíduos de construção civil, além de inservíveis, resíduos de jardinagens de origem doméstica e outros. O primeiro PEV está em processo de licitação e será instalado no Jardim Madrid.

    A secretária de Infraestrutura, Maria Lígia Guedes, explica que os materiais transformados na Usina de Reutilização de Resíduos de Construção e Demolição serão fundamentais para a recuperação de estradas rurais e vias urbanas.

    “São mais de 350 km apenas de estradas rurais em Maringá e todos os resíduos serão processados na usina para a manutenção das vias. Com isso, além de economizar com o alto custo da destinação correta, vamos garantir um novo tipo de pavimento ecológico e facilitar o deslocamento na região rural”, disse. 

    As estradas rurais Hiller e Paquito serão as primeiras recuperadas com o novo tipo de material sustentável.

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