Julgamento de Sergio Moro começa nesta segunda-feira (1º), no TRE-PR

Sessão está prevista para iniciar às 14h. Senador maringaense será julgado por um grupo de sete magistrados, que podem declará-lo culpado ou inocente das acusações apresentadas, que envolvem ‘Caixa 2’ e abuso de poder econômico durante a eleição de 2022.

  • Sessão está prevista para iniciar às 14h. Senador maringaense será julgado por um grupo de sete magistrados, que podem declará-lo culpado ou inocente das acusações apresentadas, que envolvem ‘Caixa 2’ e abuso de poder econômico durante a eleição de 2022.

    Por Redação

    O julgamento do senador Sergio Moro (União Brasil) iniciará nesta segunda-feira (1º), no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). A sessão está prevista para começar às 14h. Conforme apurado pelo UOL, é possível que o julgamento se prolongue por até três sessões, finalizando no dia 8 de abril.

    Moro é alvo de duas ações, impetradas por PT e PL e que foram unidas no mesmo processo em junho do ano passado.

    As duas legendas acusam o ex-juiz da Lava Jato de abuso de poder econômico durante a campanha que o elegeu para o Senado, em 2022. Na argumentação do processo, PT e PL afirmam que Moro, juntamente com os suplentes Luís Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, “orquestraram conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente, ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo de Senador no Estado do Paraná”.

    Moro filiou-se ao Podemos em novembro de 2021 e ficou na legenda até março de 2022, na condição de pré-candidato à Presidência da República. Após a candidatura não decolar, deixou o partido rumo ao União Brasil, onde em um primeiro momento tentou ser candidato ao Senado por São Paulo. Com problemas na transferência do domicílio eleitoral, se candidatou ao mesmo cargo, mas pelo Paraná.

    O senador será julgado por um grupo de sete magistrados. A sentença precisa de maioria simples e, caso declarado culpado, o caso será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderá decidir, ou não, pela sua cassação.

    Foto: Arquivo/Agência Brasil

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