Funcionários de Asilo municipal ainda aguardam pagamento de salários atrasados, diz Sindicato

A Prefeitura de Maringá afirma ter feito o repasse à empresa terceirizada na sexta-feira (10), informação que foi confirmada pelo Sindicato que representa a categoria. Até a manhã desta segunda (13), no entanto, pagamento ainda não havia sido feito aos servidores.

  • Tempo estimado de leitura: 3 minutos

    Cerca de 41 servidores do Asilo São Vicente de Paulo, em Maringá, ainda aguardam o pagamento dos salários do mês de dezembro. O atraso nos vencimentos motivou um protesto da categoria na semana passada. Até a manhã desta segunda-feira (13), os salários ainda não haviam sido pagos, conforme informou o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação de Maringá (Siemaco), em contato com o Maringá Post.

    O atraso, conforme informado na semana anterior, teria sido motivado pela falta de repasse do município à empresa contratada. De acordo com a Prefeitura de Maringá, os repasses foram feitos na sexta-feira (10) para a empresa responsável pela gestão do Asilo, informação que foi confirmada pelo Sindicato que representa os trabalhadores. Agora, resta a compensação por parte da empresa aos funcionários. O Maringá Post não conseguiu contato com a empresa responsável pela gestão do Asilo.

    O Asilo São Vicente de Paulo é administrado pela Prefeitura desde agosto de 2021, após a Justiça determinar a intervenção na gestão após denúncias de irregularidades apontadas, na época, pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

    Quando o Asilo São Vicente de Paulo foi incluído na rede assistencial do município, houve a contratação de uma empresa terceirizada para a prestação dos serviços de acolhimento dos idosos. O contrato, firmado em 2022, venceu em agosto de 2024, ocasião em que uma nova empresa foi contratada. Atualmente, a unidade acolhe cerca de 50 idosos, segundo dados oficiais. Por contrato, a gestora deve fornecer até 53 funcionários para a manutenção das atividades do asilo em diferentes áreas. A lista inclui 24 cuidadores de idosos, 14 auxiliares operacionais, quatro técnicos em enfermagem e quatro auxiliares de cozinha, divididos em escaladas de 12/36 ou de 44 horas semanais, a depender da função.

    Comentários estão fechados.