Tempo estimado de leitura: 3 minutos
A Prefeitura de Maringá convocou a segunda colocada em um edital aberto por ela própria, em maio, visando a terceirização de serviços de remoções de árvores pela cidade. Anteriormente, o contrato havia sido vencido por uma empresa de Minas Gerais.
De acordo com o município, a prestadora de serviços mineira foi reprovada em uma das exigências previstas no contrato, relacionada a posse dos equipamentos necessários para a execução dos serviços. A informação foi repassada à reportagem nesta quarta-feira (4), dia seguinte a queda de uma árvore de grande porte no canteiro central da Avenida São Paulo.
Os serviços, pelo contrato, deveriam ser iniciados logo após a assinatura da Ordem de Serviço, o que ainda não ocorreu. O contrato, na época, havia estipulado a remoção de 2.500 árvores de pequeno, médio e grande porte. O valor máximo do contrato havia sido estipulado em R$ 8 milhões, mas a primeira colocada havia se comprometido a realizar os serviços por R$ 2,7 milhões, um desconto de 70%.
Segundo a Prefeitura de Maringá, no momento o contrato está na fase de manifestação do interesse da segunda colocada que, após enviar a proposta, deverá ter a sua documentação analisada. Conforme verificado pela reportagem no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Prefeitura, a segunda colocada no edital é uma empresa de Curitiba, que efetivou o envio de sua proposta e confirmou o interesse no edital no dia 30 de agosto. Ela mantém os mesmos valores praticados pela prestadora de serviços que foi desqualificada anteriormente, de R$ 2,7 milhões.
Pela remoção completa de árvores de grande porte, o município pretendia pagar até R$ 3.200 a unidade. A empresa se dispôs a realizar o serviço por R$ 1.087 a unidade, conforme proposta anexada no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Prefeitura. Já pela remoção de árvores de pequeno porte, o valor máximo estipulado era de R$ 1.377, enquanto a empresa afirma poder fazer o serviço por R$ 467 a unidade.
Comentários estão fechados.