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A Prefeitura de Maringá publicou, na manhã desta terça-feira (2), um edital para a reforma e ampliação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte. O documento encontra-se disponível no Portal da Transparência.
De acordo com o memorial descritivo, o município planeja contratar uma construtora para a intervenção, que envolve quase 3 mil m² de área, entre demolição, construção e reformas de espaços já existentes. Pela obra, o município está disposto a pagar até R$ 8 milhões.
O mesmo edital também prevê outros R$ 900 mil para a reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Operária. O contrato global, dividido em dois lotes, ultrapassa os R$ 9 milhões.
A reforma da UBS Vila Operária, conforme o contrato, deverá ser concluída em 180 dias, a contar da assinatura da Ordem de Serviço. Já a da UPA Zona Norte terá prazo de 450 dias. As empresas interessadas poderão enviar suas propostas até o dia 23 de julho.
UPA Zona Norte passará para o Porte 3
Atualmente, a UPA Zona Norte é credenciada no Ministério da Saúde como unidade de Porte 2, para cidades entre 100 mil a 200 mil habitantes, o que permite a abertura de até 9 leitos de enfermaria.
Durante sua participação na Série de Entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Maringá, o vice-prefeito Edson Scabora (PSD) revelou que, após a reforma, a UPA Zona Norte será credenciada para Porte 3, que permite a instalação de mais de 20 leitos, conforme portaria do Ministério da Saúde.
“Nós já temos aqui duas UPAs, a UPA Zona Norte é porte 2, já estamos reformando ela e passará para porte 3. O porte 1, que seria uma nova UPA, tem 7 leitos. Com a reforma da UPA Zona Norte, teremos muito mais do que 7 leitos, então não é inteligente termos uma nova UPA que não será avalizada pelo SUS, sendo que uma UPA em Maringá hoje custa cerca de R$ 3 milhões por mês e o município teria que arcar sozinho com isso, fora que, com essa reforma da UPA Zona Norte, passando de porte 2 para porte 3, já resolve o problema de uma nova UPA em Maringá. É mais eficiente, se gasta menos e já há a autorização do Governo Federal”, disse Scabora.
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