A Polícia Militar e a Guarda Municipal de Maringá foram chamadas na noite desta sexta-feira para intervir em uma situação em que os proprietários de uma lanchonete na Avenida Alexandre Rasgulaeff confrontaram a fiscalização do Grupo de Gestão Integrada (GGI), insistiam no descumprimento do decreto municipal que determina as medidas de prevenção ao coronavírus e negavam-se a apresentar documentos pessoais.
O caso aconteceu no Real Espetos e Petiscaria, estabelecimento que já tem oito denúncias registradas na Ouvidoria Municipal. Nesta noite, o estabelecimento continuou funcionando muito além do horário do toque de recolher, com mesas ocupadas por clientes, alguns sem máscara, em claro descumprimento ao decreto municipal que dita as medidas restritivas de prevemção à covid-19.
Quando da chegada da fiscalização, o proprietário tentou alegar que as pessoas que estavam às mesas eram funcionários da casa, mas os agentes do GGI consideraram que seriam funcionários demais a julgar pelo tamanho do estabelecimento.
Para complicar ainda mais, os clientes se recusaram a entregar documentos e fornecer seus endereços para o registro da ocorrência e ainda tentaram sair do estabelecimento, apesar da orientação para que permanecessem.
Para evitar a evasão dos clientes, os carros deles foram bloqueados pelas viaturas do GGI e os agentes pediram reforço da Polícia Militar e da Guarda Municipal.
Mesmo com a presença da polícia, alguns dos supostos clientes continuaram a debochar, afirmando que não tinham documentos e não sabiam onde moravam, enquanto riam, fotografavam e filmavam a ação.
Outros locais autuados foram o Gerônimos Bar, na avenida Cerro Azul, e uma chácara de eventos no Jardim das Flores, em que o dono e o organizador do evento foram autuados.
Um balanço do final de semana será divulgado na próxima segunda-feira (21).
A noite de sexta-feira em números
- 18 denúncias
- 24 vistorias
- 6 orientações
- 4 autuações de estabelecimentos
- 2 interdições
- 38 autuações pelo toque de recolher
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