O primeiro ecoponto de Maringá, de oito previstos, está em fase de implantação no Jardim Piatã. O projeto prevê a instalação de um contêiner compartimentado para receber recicláveis e materiais inservíveis. A expectativa da Secretaria do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema) é finalizar o projeto ainda neste semestre.
O contêiner, de 12 metros de comprimento e com as repartições necessárias para receber os materiais, vai ser instalado em área paisagística, ao lado do “Meu Campinho” do Jardim Piatã, entre a Avenida Tuiuti e a Rua Rio Samambaia. No local, também está em fase de instalação um viveiro de flores que vai seguir o modelo das hortas comunitárias.
A instalação dos ecopontos é uma promessa feita pelo prefeito Ulisses Maia (PDT) durante a campanha eleitoral. Além do ecoponto do Jardim Piatã, a prefeitura pretende instalar mais cinco em Maringá, um no Distrito de Floriano e outro em Iguatemi.
Os locais foram indicados pela Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), que faz a limpeza constante de materiais descartados irregularmente. Confira os locais pré-escolhidos para instalação dos ecopontos na cidade:
- Jardim Santa Clara;
- Residencial Odwaldo Bueno Netto;
- Parque Itaipu I;
- Jardim Continental;
- Conjunto Habitacional Herman Moraes de Barros.
A expectativa do secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio de Azevedo, é que até o fim do ano sejam instalados pelo menos três ecopontos, além do Jardim Piatã. Apesar dos equipamentos, o objetivo principal da Sema é trabalhar com educação ambiental e orientar à comunidade sobre o descarte correto.
“Nós entendemos [o ecoponto] como um equipamento comunitário de extrema importância, mas o que é mais importante é a educação ambiental que vamos desenvolver com a comunidade, gerando, entre as lideranças da comunidade, multiplicadores”, diz o secretário de Meio Ambiente.
Os contêineres que serão usados nos ecopontos foram utilizados para trazer os equipamentos do Hospital da Criança. Os contêineres foram doados para o município e a arquiteta da Sema, Rosa Maria Loureiro, desenvolveu o projeto do ecoponto. Os grafites vão ser produzidos pelos artistas que fizeram as ilustrações nas caçambas de lixo espalhadas pela cidade.
“Estamos trocando aquela ideia de lixão e lugar feio por um local de inclusão, que as pessoas sentem prazer em estar e vão destinar um produto que vai fazer parte de uma nova cadeia produtiva. Não é um produto que não serve mais para nada. É algo que pode gerar emprego e renda para outras pessoas”, afirma Marco Antônio de Azevedo.
Entenda como vai funcionar o ecoponto
O secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio de Azevedo, explica que o ecoponto é um ponto de apoio da coleta seletiva. Existem outros pontos na cidade para destinação de eletrônicos, por exemplo, mas este é o primeiro modelo que vai permitir a destinação de outros materiais. Além de eletrônicos, podem ser descartados recicláveis, pequenos volumes de restos de construção e móveis.
Haverá um limite da quantidade de material que pode ser descartada diariamente por cada pessoa no ecoponto. Os materiais vão ser recolhidos todos os dias pela Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) e cooperativas. Confira os materiais que podem ser depositados:
- Recicláveis: plástico, papel, metais, vidros e outros.
Quantidade permitida: até 200 litros ou 2 sacos grandes
Destino: Serão encaminhados às Cooperativas de Reciclagem - Eletrônicos: televisão, monitores, impressoras, mouses, teclados e outros
Quantidade permitida: Até duas unidades
Destino: Serão encaminhados à Cooperativa de Reciclagem - Resíduos de Construção Civil: Tijolos, telhas, gessos e outros
Quantidade permitida: até 1m³ (volume de 1/2 caixa d’água de 2 mil litros)
Destino: Encaminhados à Semusp - Volumosos: móveis, sofás, colchão e outros
Quantidade permitida: Até dois volumes
Destino: Encaminhados à Semusp
Os materiais recicláveis vão ser recolhidos pelo caminhão da coleta seletiva e destinados às cooperativas. O restante vai ser recolhido pelo caminhão da coleta da Semusp e destinado ao aterro, como a secretaria faz hoje.
Não será permitido o descarte de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos de tintas e solventes. Materiais como toner e pneus devem ser entregues no comércio onde foram comprados ou trocados.
Comentários estão fechados.