Força tarefa formada por policiais de Mandaguari, Maringá e Apucarana prendeu por volta das 8h desta sexta-feira (28/2) o principal suspeito do assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, conhecida como Magó. Flávio Campana, de 40 anos, foi preso em Apucarana e deve chegar à 9ª Subdivisão Policial de Maringá (SDP) por volta das 12h.
De acordo com a advogada da família de Magó, Ana Adélia de Castro Vasques, a prisão foi feita com base no resultado do exame de DNA que confirmou a presença de material genético do suspeito no corpo da vítima. Além disso, os delegados do caso verificaram que o suspeito tinha escoriações pelo corpo.
“O suspeito Flávio [Campana] estava na cachoeira no dia 25 e foi bem notado, porque ele estava alterado e bêbado. As pessoas notaram a presença e a ausência dele. Quando ele foi intimado, os delegados notaram que ele tinha muitas escoriações pelo corpo. De pronto, ele disse que era soldador, mas aceitou fazer o exame”, disse a advogada.
Segundo Ana Adélia de Castro Vasques, o suspeito foi condenado por estupro em 1998 e tem boletins por ameaça e injúria. Apesar do resultado do exame, a advogada afirmou que outros detalhes do caso ainda precisam ser investigados.
“Agora, o Ministério Público vai receber o relatório e as provas para oferecer a denúncia e dar andamento a ação penal, mas acredito que ainda tenha o que investigar. Sabemos que ele cometeu feminicídio, mas tem mais coisas que precisam ser esclarecidas”, disse a advogada.
A morte da jovem causou comoção nas redes sociais e levou milhares de pessoas a saírem em protesto nas ruas de Maringá. O caso também ganhou proporção em outras cidades com atos em repúdio ao feminicídio. Deputados estaduais também cobraram a resolução do assassinato de Magó.
Vídeos registraram o momento em que o suspeito foi preso na manhã desta sexta-feira em Apucarana.
- Reportagem atualizada na sexta-feira (28/2), às 11h20, com informações da advogada da família de Magó, Ana Adélia de Castro Vasques, e os vídeos que registraram o momento da prisão do suspeito.
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