Laudo comparativo de DNA comprovou a presença de material genético do suspeito Flávio Campana, de 40 anos, no corpo da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, conhecida como Magó. Segundo a polícia, o resultado do exame saiu na quinta-feira (27/2) e é a prova principal que confirma a participação do suspeito no crime.
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28/2), o delegado de homicídios da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá, Diego Almeida, afirmou que o resultado do laudo é conclusivo.
“Para nós, não há dúvidas de que ele estava no momento praticando esse crime.” Apesar disso, as investigações continuam e a polícia não descarta a possibilidade de outros envolvidos.
“Vamos colher interrogatório dele, acompanhado do advogado, e ver o que ele vai falar. Ele vai ter que explicar essa questão do DNA que deu positivo no corpo dele e no corpo dela. A partir dessa explicação, vamos conseguir checar se há mesmo a possibilidade de outro envolvido ou não”, disse Diego Almeida.
De acordo com o delegado de homicídios, durante depoimento em Mandaguari, Flávio Campana negou participação no crime. Ele também exige a presença do advogado para prestar outros depoimentos.
O suspeito foi preso por volta das 8h desta sexta-feira em Apucarana e chegou perto das 12h na 9ª Subdivisão Policial de Maringá. Mulheres do movimento “Nenhuma a Menos” se mobilizaram com cartazes em frente a 9ª SDP. Elas protestavam em repúdio ao feminícidio e a violência contra a mulher e se emocionaram após a chegada dos suspeito.
A morte da bailarina Magó causou comoção nas redes sociais e levou milhares de pessoas a saírem em protesto nas ruas de Maringá. O caso também ganhou proporção em outras cidades com atos em repúdio ao feminicídio. Deputados estaduais também cobraram a resolução do assassinato.
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