A previsão era que 2019 terminasse com obras em andamento no Contorno Norte de Maringá. No entanto, o município ainda aguarda liberação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para licitar a obra.
“Temos todos os projetos, o dinheiro para fazer a obra e só precisamos do Dnit autorizar”, afirma o prefeito Ulisses Maia (PDT).
A expectativa de Maia é que a obra comece em 2020. Ele explica que quando assumiu a gestão não havia projetos executivos para duplicação dos viadutos.
O município tentou realizar a obra pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), em que se contrata a mesma empresa para fazer os projetos e executar as obras, mas o Dnit não autorizou e a prefeitura teve que licitar os projetos.
De acordo com Ulisses Maia, a demora para análise e liberação dos projetos pelo órgão ocorre pela burocracia do poder público e também em função da complexidade da obra. Ele também voltou a dizer que, se fosse o prefeito da época, não teria construído o Contorno Norte. “A equipe do Dnit hoje admirou que o viaduto tenha sido feito dessa forma”, diz.
A obra prevê a duplicação de seis viadutos e a construção de um viaduto duplicado e vai custar cerca de R$ 22 milhões. Os recursos foram liberados pelo Governo Federal por meio do Dnit.
De acordo com o projeto, vão ser duplicadas as faixas das avenidas Mandacaru, São Judas Tadeu, Kakogawa, Tuiuti, Guaiapó e Franklin Roosevelt, além da construção de duas faixas de viaduto na Avenida Américo Belay.
Outra obra de responsabilidade do Dnit é o Anel Viário Sul. Neste caso, quem realiza a licitação é o próprio órgão. O prefeito visitou o trecho com o diretor-geral do Dinit, general Santos Filho e afirma que existe a expectativa que o órgão inicie a execução da obra no próximo ano. ”Há possibilidade do Dnit licitar o primeiro trecho que começa um pouco depois da Coca Cola, passa em Paiçandu e sai na Cidade Industrial”.
Entenda melhor o caso do Contorno Norte:
- Em 2008 começa a construção do Contorno Norte;
- Em 2014, a obra foi inaugurada faltando um viaduto inteiro (Avenida Américo Belay) e as seis duplicações;
- Em fevereiro de 2017, a prefeitura anulou a licitação aberta pela gestão de Carlos Roberto Pupin (PP) e os projetos foram refeitos;
- Em dezembro de 2017, Ulisses Maia afirmou que a licitação seria aberta em janeiro de 2018, mas ficou para 2019;
- Em junho de 2019, a expectativa da Secretaria de Obras Públicas era que o Dnit liberasse as obras ainda neste ano.
Comentários estão fechados.