Uma nova greve nas escolas estaduais vai ser deflagrada a partir da segunda-feira (2/12). Os professores e funcionários decidiram pela paralisação em assembleia realizada no sábado (23/11) pela APP-Sindicato.
O motivo da greve nas escolas estaduais é a a proposta de reforma da previdência apresentada pelo Governo do Paraná. A reforma da previdência estadual, em tramitação na Assembleia Legislativa, propõe regras parecidas com as que foram aprovadas no Congresso Nacional.
Entre as mudanças, o governo estadual propõe idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens, com pelo menos 25 anos de contribuição. Se a proposta for aprovada, a alíquota de contribuição dos servidores aumenta de 11% para 14%.
O presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão, disse que além da “PEC que acaba com as aposentadorias”, a greve “é uma resposta também aos desmando da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e sua desorganização no processo de matrículas do ensino médio noturno”, entre outros pontos de descontentamento da categoria.
Durante a assembleia, os também foi aprovada uma vigília dos aposentados no dia 2 de dezembro, em frente à Catedral de Curitiba.
Em Maringá, na manhã de sexta-feira (22/11), os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) também aprovaram um indicativo de greve a partir de 2 de dezembro.
Se a paralisação na rede estadual de ensino for confirmada, vai ser a segunda greve nas escolas estaduais no ano de 2019.
Parte dos professores e servidores paralisou as atividades no dia 25 de junho e as aulas só foram efetivamente retomadas no dia 22 de julho. O motivo da greve foi o impasse em relação ao reajuste salarial. Devido à suspensão das atividades, várias escolas precisaram repor as aulas durante o segundo semestre.
Comentários estão fechados.