De autoria do vereador Flávio Mantovani (Cidadania), com coautoria de Alex Chaves (MDB), o projeto de lei que proíbe a queima de fogos de artifício em Maringá entra em votação na Câmara de Maringá nesta quinta-feira (7/11).
Mantovani tem buscado o apoio da população por meio de postagens nas redes sociais publicadas nesta quarta (6/11). Em 2017, quando apresentou a proposta, o vereador também criou um abaixo-assinado na internet para conquistar apoio popular.
Até a noite desta quarta-feira (6/11), Flavio Mantovani havia conquistado mais de 166 mil assinaturas em apoio ao projeto de lei que proíbe a queima dos fogos.
“Todo final de ano os shows com fogos de artifício são lindos de se ver. Mas você já presenciou um animal se esconder de medo ou fugir apavorado pelas ruas correndo o risco de ser atropelado ou de se perder pela cidade?”, argumenta o vereador na petição.
Mantovani também pondera que tem “doentes hospitalizados, crianças com deficiência, idosos, crianças de colo e muitas outras pessoas que sofrem com tais barulhos”.
O assunto é polêmico e a disputa pela aprovação fica ainda mais acirrada porque o vereador Odair Fogueteiro (PDT) é dono de uma loja que comercializa fogos de artifício.
No final de 2018, quando a discussão foi retomada, a Prefeitura de Maringá anunciou que os fogos teriam menos barulho nas festividades. As rajadas de tiros foram eliminadas dos shows pirotécnicos.
Para a Maringá Encantada de 2019, o prefeito Ulisses Maia (PDT) decidiu não contratar shows pirotécnicos para a chegada do Papai Noel. Após tomar a decisão, Maia fez uma enquete no Twitter para ouvir a opinião dos seguidores. A maioria foi contra os fogos.
Em paralelo, a Prefeitura de Maringá abriu licitação para contratar três shows pirotécnicos para o Réveillon popular de 2020.
A chegada do Ano Novo, com fogos de artifício, é prevista para ser comemorada no estacionamento do Estádio Willie Davids e nos distritos de Iguatemi e Floriano.
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