Mais de três meses após o registro da morte de 500 carpas, os lagos do Parque do Japão vão ser repovoados. O momento certo vai ser definido de acordo com o PH (acidez) da água. O nível ainda estava acima de 8 pontos na segunda-feira (9/9) e precisa atingir 6,2 para atender às necessidades das carpas.
Uma das técnicas usadas é a adição de sal grosso na água. A melhor qualidade nos lagos também foram obtidas com a limpeza do fundo dos lagos e com a instalação de filtros nas nascentes. O sistema trabalha com carvão ativado e vai evitar uma nova contaminação.
A morte das 500 carpas nos lagos do Parque do Japão são um mistério. O fenômeno ocorreu após chuvas intensas no final do mês de maio e não se chegou a uma explicação definitiva sobre a origem do problema.
Laudos apontaram suspeitas sobre diversas substâncias contaminantes, entre elas soda cáustica. Essas substâncias teriam elevado o PH da água e provocado queimaduras nas carpas. No entanto, a varredura no entorno do parque não localizou origem.
As carpas sobreviventes foram transferidas dos lagos principais. Agora, após todo o trabalho de manejo das espécies, elas voltam aos dois maiores lagos do Parque do Japão.
O trabalho de recuperação também inclui o aumento no número de carpas no local. Cerca de 40 matrizes foram levadas para a reprodução no centro de pesquisas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Distrito de Floriano.
Os alevinos, em torno de 500, têm tamanho adequado para repovoar os lagos e também vão ser levados para os lagos do Parque do Japão quando o PH for normalizado.
Um novo lago também foi construído no parque e servirá como unidade de manejo, aberto à visitação. Desde que as medidas de controle passaram a ser adotadas, não se verificou mais mortes de carpas.
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