Chega a 500 o número de carpas mortas no Parque do Japão. Novo remanejamento vai ser feito nesta terça

Cerca de 50 carpas sobreviventes vão ser transferidas para tanques da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

  • Em novo comunicado divulgado no final da tarde desta segunda-feira (24/6). A Prefeitura de Maringá informou que chega a 500 o número de carpas mortas nos lagos do Parque do Japão em Maringá, desde o último final de semana de maio.

    Como foram registradas novas mortes nesta segunda-feira, o Parque do Japão vai ficar fechado ao público nesta terça-feira (25/6). Para evitar que novas mortes ocorram. Cerca de 50 carpas vão ser transferidas para tanques da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que ficam localizados no centro de pesquisa da instituição próximo ao Distrito de Floriano.

    O restante das carpas, que haviam sido transferidas para um lago menor, vão agora ser colocadas em “piscinas” provisórias que vão ser montadas dentro do parque. Após a retirada dos peixes, os lagos vão ser totalmente drenados e limpos.

    Segundo a Prefeitura de Maringá, o Parque do Japão vai ser reaberto nesta quarta-feira (26/6), mas com várias áreas interditadas ao público.

    As carpas mortas começaram a aparecer no lago do Parque do Japão nos últimos dias do mês de maio, após o registro de chuvas fortes na cidade. Várias medidas foram adotadas nas últimas semanas, mas até agora a causa dos óbitos não foi totalmente explicada.

    Uma das suspeitas é que houve uma contaminação por resíduos de gesso e soda cáustica, mas não há laudos conclusivos.

    Uma das medidas anunciadas pela administração do Parque do Japão é que vão ser instalados filtros próximos às nascentes que abastecem os lagos.

    “Estamos buscando uma maneira de instalar filtros na nascente, assim não vai mais contaminar a água, porque ela vai passar por ali e sair potável. Como a gente ainda não sabe quem causou e como causou, vamos nos cercar de todos os meios para que isso não torne a acontecer. É uma medida preventiva, porque não adianta fazer todo o trabalho de descontaminação se esse produto contaminado continuar entrando”, afirmou ao Maringá Post na sexta-feira (21/6) a diretora da Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) e do Parque do Japão, Maria Lígia Guedes.

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