Conselho da UEM decide nesta sexta à tarde se suspende o calendário acadêmico. Pela manhã vão ocorrer protestos

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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se reúne às 14 horas desta sexta-feira (28/6) para discutir a suspensão do calendário acadêmico da instituição. A reunião vai ser no auditório do Bloco C-34, no campus sede. O encontro vai ser acompanhado por docentes e técnicos em greve.

O CEP decidiu pela suspensão do calendário acadêmico da UEM. Acesse informações atualizadas aqui. 

O pedido de suspensão imediata do calendário acadêmico foi levado ao retor Júlio Cesar Damasceno na quarta-feira (26/6), dia em que foi deflagrada a greve, mas ele optou por não tomar a decisão sozinho e ouvir o CEP.

Uma das preocupações do reitor é com a provas do Vestibular de Inverno 2019, que vão ser realizadas nos dias 14 e 15 de julho. Um ofício do reitor foi encaminhado ao Comando da Greve para que as provas possam ser realizadas.

Na manhã desta quinta-feira (27/6), quase todos os portões do campus da UEM foram trancados com cadeados. Apenas a entrada pela Rua 10 de Maio permanece aberta.

Nesta quinta, professores e servidores das escolas estaduais que estão em greve deste terça-feira (25/6) fizeram nova manifestação em frente ao Núcleo Regional de Educação de Maringá.

Para a manhã desta sexta-feira (28/6), é previsto que o movimento grevista da UEM se una à manifestação na Avenida Carneiro de Leão, na frente do Núcleo.

Em Curitiba, o governador Ratinho Junior, segundo informações do portal Bem Paraná, minimizou o movimento grevista em todo o Estado. Ele também afirmou que não vai negociar com as categorias que estiveram paralisadas.

A APP-Sindicato considerou a postura do governador como autoritária. Na terça-feira, o sindicato que representa os policiais suspendeu uma operação padrão nas delegacias com o compromisso de que o governo apresente uma proposta na próxima semana.

O reajuste pleiteado pelos servidores do Paraná para 2019, para recompor a data-base dos últimos doze meses, é de 4,94%. Também há uma reivindicação de reajuste de mais 1% em outubro e 1% no mês de dezembro.


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