As obras de duplicação dos viadutos do Contorno Norte de Maringá vão começar no máximo em dezembro deste ano. Durante bate-papo com a imprensa nesta quarta-feira (19/6), o secretário de Obras Públicas, Albari de Medeiros, afirmou que os projetos estão em análise no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e só depois a obra poderá ser licitada.
Segundo o secretário, depois da análise do órgão, a expectativa é que o processo licitatório demore cerca de dois a três meses para ser concluído. A obra prevê a duplicação de seis viadutos e a construção de um viaduto duplicado e vai custar cerca de R$ 22 milhões. Os recursos foram liberados pelo Governo Federal por meio do Dnit.
O prefeito Ulisses Maia (PDT) explicou que o Dnit utilizava o modelo de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), mas que após decisões dos Tribunais de Contas o órgão decidiu não utilizar esse modelo de licitação. Por isso, o município teve que licitar a elaboração de projetos dos viadutos do Contorno Norte. Em fevereiro desse ano, a prefeitura homologou a contratação da Atlântico Sul Consultoria e Projetos S/S Ltda.
De acordo com o projeto, vão ser duplicadas as faixas das avenidas Mandacaru, São Judas Tadeu, Kakogawa, Tuiuti, Guaiapó e Franklin Roosevelt, além da construção de duas faixas de viaduto na Avenida Américo Belay. Segundo o secretário de Obras Públicas, Albari de Medeiros, a licitação vai ser feita em apenas um lote.
“A gente imaginava que teria condições de separar [em lotes], mas o Dnit não concorda. Vão ser fabricadas peças e vigas em certos locais para depois serem transportadas para os viadutos. Para diminuir o custo, o Dnit exige isso”, explicou o secretário.
Entenda melhor o caso do Contorno Norte:
- Em 2008 começa a construção do Contorno Norte;
- Em 2014, a obra foi inaugurada faltando um viaduto inteiro (Avenida Américo Belay) e as seis duplicações;
- Em fevereiro de 2017, a prefeitura anulou a licitação aberta pela gestão de Carlos Roberto Pupin (PP) e os projetos foram refeitos;
- Em dezembro de 2017, Ulisses Maia afirmou que a licitação seria aberta em janeiro de 2018, mas ficou para 2019.
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