Os tratamentos com bioestimuladores incitam a produção de colágeno nas células, proteína que, com o passar dos anos, deixa de ser produzida pelo organismo. A função do colágeno, que fica armazenado na derme, é manter a coesão das fibras e trazer mais sustentação à pele. O tratamento é mais indicado para mulheres acima dos 40 anos, mas nada impede o uso preventivo a partir dos 30 anos.
A médica dermatologista Dra. Cláudia Sandri explica que há dois tipos de bioestimuladores disponíveis no mercado. Um é o ácido Poli-L-Láctico (conhecido comercialmente por Sculptra), que não tem efeito para perda de volume. O outro é a hidroxiapatita de cálcio (de nome fantasia Radiesse), que também cumpre a função de um preenchedor.
Este é o poder da substância desenvolvida em laboratório e que ganhou os consultórios dos dermatologistas. “O resultado não é imediato. Um processo inflamatório começa na hora, mas os resultados começam a aparecer entre três a seis meses”, relata a doutora.
A inflamação, explica a médica, faz parte do tratamento. Os bioestimuladores, ao serem injetados no organismo, são recebidos como corpos estranhos que reativam a defesa das células, o que causa uma pequena irritação.
Para cada paciente há uma indicação especial, mas em geral, são recomendadas, em média, três sessões com intervalos entre 30 e 45 dias. “O número de sessões e o intervalo variam um pouco de acordo com o grau de flacidez da pele. Também é avaliada qual a substância que vai ser usada, se vamos trabalhar ou não a questão da volumização”, diz.
Em meio a outros tratamentos contra a flacidez, a Dra Cláudia Sandri considera que o uso dos bioestimuladores é “uma alternativa interessante para estimular as fibras epiteliais e, consequentemente, atenuar a flacidez”, avalia.
Usados há mais tempo na região da face, os tratamentos com bioestimuladores, com cada vez mais estudos que comprovam a sua eficácia, passaram a ser usados em outras partes do corpo, como a barriga e a parte interna da coxa e dos braços.
As substâncias produzidas em laboratório que permitem o tratamento têm eficácia reconhecida, mas a aplicação precisa ser feita sob os cuidados de um dermatologista ou de um cirurgião plástico reconhecido e ativo nas sociedades médicas para evitar problemas.
Também é preciso orientar sobre a eficácia do consumo oral de colágeno. A Dra. Cláudia Sandri explica que os dermatologistas são reticentes às pílulas porque elas são feitas de proteína hidrolisada. “Quando é consumido, a proteína é distribuída ao corpo todo e, não necessariamente, vai para a pele. O nosso organismo vai usar onde achar que é mais importante naquele momento”, explica.
Outro cuidado a ser tomado é na hora de comprar cosméticos que prometem produzir o colágeno. Os médicos dermatologistas ressaltam que a pele não tem a capacidade de absorver o colágeno tópico. “É muito melhor usar um creme com substâncias como o ácido ascórbico, conhecido como vitamina C, ou o ácido retinoico, que estimulam a produção do colágeno”, orienta.
A última dica para o cuidado com a pele são as escolhas de vida. O excesso de sol, o consumo de tabaco, o estresse, o nível de poluição do ar estão ligados à queda na produção natural do colágeno pelo organismo.
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