Em meio às notícias falsas de uma nova paralisação geral, as aulas na rede municipal de Educação de Maringá vão ser retomadas nesta segunda-feira (4/6). O mesmo ocorre com as instituições de ensino superior, que precisaram suspender as atividades por causa da crise de abastecimento provocada pelas manifestações das últimas semanas.
Nas escolas municipais e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), a falta de gás de cozinha e de alguns alimentos motivou a dispensa de cerca de 39 mil alunos nos últimos dias. Não haveria possibilidade de garantir a oferta das 80 mil merendas diárias.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, os dias perdidos serão repostos nos dias 27 de setembro, 16 de novembro e 21 de dezembro.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), na Unicesumar e na Feitep, ainda não há confirmação sobre a reposição dos dias parados.
As três instituições de ensino superior foram forçadas a liberar os estudantes em meio às manifestações por causa da dificuldade de locomoção dos alunos de outras cidades. Outras faculdades e muitos colégios particulares optaram por manter as aulas, mas sem o registro de falta dos estudantes.
Se na educação, o quadro tende a se normalizar, os reflexos das manifestações no setor da saúde vão se estender por mais alguns dias.
Cirurgias eletivas ainda estão suspensas
A Santa Casa de Maringá decidiu manter o plano de contingência. As cirurgias eletivas continuam suspensas, bem como o fornecimento de alimentação aos funcionários.
Por meio da assessoria de comunicação, o hospital informou que manteria as restrições no fim de semana. O retorno à normalidade vai ser discutido em reunião nesta segunda-feira (4/6). Cerca de 200 cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas nos últimos dias.
No Hospital Municipal o quadro é praticamente o mesmo. Nesta segunda-feira (4/6) vão ser definidas as datas para o reagendamento das cirurgias eletivas suspensas. A diferença no municipal é que a alimentação dos colaboradores voltou a ser servida normalmente.
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