Santa Casa de Maringá anuncia cancelamento de cirurgias eletivas a partir desta sexta-feira. Objetivo é priorizar situações de emergência

  • O Hospital Santa Casa de Maringá anunciou o cancelamento de todas as cirurgias eletivas agendadas a partir desta sexta-feira (25/5). A informação foi divulgada pela direção do hospital no começo da tarde desta quinta-feira (24/5).

    Por dia, são realizados cerca de 20 procedimentos eletivos no hospital. O cancelamento é consequência da greve dos caminhoneiros.

    Segundo o Departamento de Comunicação da Santa Casa de Maringá, existe uma dificuldade no recebimento de oxigênio e outros gases medicinais.

    O hospital ainda conta com estoque destes produtos, mas optou por desmarcar as cirurgias eletivas e priorizar os procedimentos de urgência e emergência. Na tarde desta quinta, a informação é que o estoque para atendimento desses casos prioritários é suficiente para cerca de uma semana.

    Os pacientes que tiverem os procedimentos desmarcados serão comunicados pela equipe do hospital, que também irá divulgar informações por meio da página oficial no Facebook.

    Outra dificuldade enfrentada por conta da greve é com a alimentação. Como o estoque de gás de cozinha chegou ao fim na cidade, o hospital adotou medidas para economizar e garantir a alimentação aos pacientes.

    Entre as medidas adotadas está o corte do fornecimento de almoço para funcionários e médicos a partir desta sexta-feira (24/5). Os profissionais colaboradores da Santa Casa de Maringá têm sido orientados a levar alimento de casa para o trabalho.

    Para os funcionários que trabalham em escalas de 12 horas por 36 horas, o almoço continuará a ser servido normalmente. Para os pacientes, o que pode ocorrer são algumas mudanças no cardápio, mas a dieta continuará a ser acompanhada por nutricionistas.

    Aquecimento elétrico da água da Santa Casa de Maringá

    Outra medida para economizar o gás GLP, é a mudança no sistema de aquecimento de água. O gás é usado normalmente para o aquecimento da caldeira. Agora, por conta da escassez no abastecimento, a água do hospital passará a ser aquecida por meio elétrico.

    A única mudança é que ocorrerá uma diminuição da temperatura da água, de 60 graus para 40 graus, o que não deve provocar transtornos aos pacientes.

    Com relação aos exames laboratoriais, serão feitos apenas os procedimentos necessários. Quando for possível, o paciente vai aguardar até que os estoques de reagentes sejam normalizados.

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