Ocorreu-me que de-repente detestara meu próprio nome; e a insônia me corroía os dentes; enquanto faltava-me opções de fuga. Debaixo do meu nariz estavam reunidos todas as provas cabais do meu desleixo. Só ela não passava,sua beleza, seu costume; tudo em mim se despia mas não ela…Talvez porque eu mesmo não deixava ela partir… simples assim…Ela dizia vai… e eu não ia, procrastinei e estendi meu sofrimento…. quanto a ela, seguiu seu rumo, trocou de carro, largou o cigarro… E minha língua não mais se opôs ao gosto porque edificara a prisão dos meu medos, amando em segredo quem não podia amar…Mas preciso admitir – não sou bom com as pessoas, sempre me virei sozinho, isso por ter uma atração pela solidão… ela combina comigo desde a esquina da razão, que perversa deixa quase que amaldiçoado o amor desestruturado no chão do salão principal que se entedia dentro do peito. Agora que fiquemos em paz um único minuto…
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