Olhei para a partilha registrada na mesa onde cristo dividiu um pedaço de seu coração com ternura… Em volta da mesa simbólica seus apóstolos consumiam da carne e do sangue. Senti-me convidado a olhar com particularidade seu ato redentor. Cada ação sua era aspirador, era seu legado sendo constituindo.
Havia ali transcrito a memoria a apatia a cura das almas necessitadas de pão. O alimento espiritual que transpassa a razão do crente. Seu olhar continha serenidade… Educava com suave abordagem aqueles que se aproximavam de dele… Assim fazia o convite “siga-me” como na premissa de Sócrates “Conhece-te a ti mesmo” ou, mas ousadamente “diga com quem tu andas que direi quem tu és”. Mas a Filosofia não se basta sem o choque com a palavra do Cristo.
A mesa é o singular da unidade. E a unidade é a delação do caráter. A cada vez que encontro em minha frente o quadro da santa ceia reconheço o tamanho de cristo que salva que livra que ama.
Costumo dizer no indicativo que Cristo tem as mãos pesadas que no seu sentido pleno significa que tudo pode a quem tudo crê. Reservo-me na definição da cena, pois aprendi que cada um tem sua experiência peculiar com o criador.
Mas no mínimo há que se admitir que a sua natureza encanta. Havia partilha da virtude… Mas eu continuo olhando e cada olhar uma nova descoberta… Sinto-me adotado por um pai que não se compara.
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