Solidão imersa

Ela era linda e exalava pra todo lado sua beleza simples porque não usava maquiagem. Ela bebia o máximo do corpo até a leveza se cansar e virar rubro que chegava estilhaçar seu copo. Ela somente ela, ficava imponente, quando não falava nada na vontade do berro. Eu guardei ela por longos anos, quando ela não suportava o minimo de mim.Assim apreendi a voltar o controle remoto, as imagens amarelas do porta retrato o cheiro de novas iguarias. Pertenço aos que longe veem, aos olhos cegos por fuligem, robusta cegueira que decanta a solidão que alimento. Assim prefiro a loquaz cantareira, ao assobio das trombetas, Então me refugio em mim mesmo, na timidez lucida que alcança a morte…Em diagonal, sugando aos poucos a vida improvisada.

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