Anestesia

 

 

Anestesia, estou com a mente cansada. Quero descansar a minha – sempre disposta cheia de amor sem ter para onde mirar. indigesto, não desejo comer nada de novo que não seja morfina. quero dormir sem ter sonhos. Nunca gostei de sonhar pra ter o que falar no raiar do novo dia na mesa do café com a família.

Meu corpo perde stop a muitos anos – chega de ter que refletir todo dia – amo a Filosofia, mas ela machuca quando não se esta com a alma preparada para enfrentar a onda que vem e leva-nos para suas correntezas.

Eu quero um grande amor – não os semelhante as novelas- todas barrelas. Preciso sentir o impacto, o choque o impasse entre dormir por mais de semanas sem ter que dar satisfações.

Quero rever velhos amigos – debater sobre o tempo que já ficou pra traz. Rir sem ter motivos só por carência de um aperto de mãos que não seja fajuto ou embriagado de mascaras.

Pretendo me restaurar – me convencer de mim mesmo que sou fraco- dependo da amante chamada família. deixar de me afogar no mar das incertezas. Eu devo – não nego devolvo em favores o muito que  permiti levar sem cobrar o valor que a obra tinha.

Mas todos temos uma obra de arte que tem inicio dentro  de nós – E vale pena se for pra provar do gosto impetuoso – incolor – destrutivo quando quer.

Anestesia , volte para mim- mas parta quando quiser – o direito é só seu.

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