Começamos com cartilhas em papel a4 – nos fins de cada semestre, grandes aulas com contingente a ser analisado. O conteúdo de todo ano que se passara em uma enorme pasta com as matérias totais do ano a ser respondida.

Irónico, as maquinas de escrever eram a maior tecnologia dos anos 90. Todos tinham por obrigação fazer o curso de dactilografia – sair do ano com a sorte de notas altas dactilografado era uma amostra de avanço rente os outros que não tinham uma maquina dessas em casa.

Nas escolas, era necessário cumprir  o requisito  um dote implicado – Cola, canetas tres cores,  uniforme da unidade. Me lembro bem que se por ventura fosse a escola sem a mesma era obrigado a voltar para casa se vestir á  carater – Desobediência repercutia em visitas constantes a sala da directora prestar esclarecimentos.

Mas o tempo passa nem estagna no tempo – as casas de madeira vão dando espaço aos as escolas reformadas, com aulas de inglês e informática – Chegava a nova era. Nas palavras de  Pierre Bourdie ” filho de país com curso superior tem mais futuro em contraposição as famílias  humildes”.

Mas o tempo corre e nascem os grandes companhias de trens. Mas quem tem carro proprio sente muito menos o impacto da indiferença.

Eu bebi quase toda a era 90 com suas  bandas de Rock em levadas de MPB. Um País rico com gente morrendo em noites de frio pelas ruas – Mas existe com a chegada de uma Pandemia a Tecnologia força quase toda era dos trinta a estudar nos novos moldes.

O aroma do sucesso das faculdades EAD. E elas não fazem mal a ninguém, só aproveitam da brecha que a sociedade escarnecida dispõe. Não entra em um universidade Publica pague pelo mais barato que lhe doa cursos de qualidade por um preço mais em conta.

O sucesso – sem desmerecer a metade da laranja ou da faca de dois gumes. Recebo e-mails todos os dias de publicidade de faculdades que brotam como planta. Contudo – recebem o mesmo diploma ( é o que garantem) por injectarem seu suado dinheiro, naquilo que se chama espera por luz.

 

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.