Clima de incertezas sondam o paladar dos humanos  – independentes desafiam moléculas cruciais que captam com proeza a impertinencia dos grandes escalões. Os países mais ricos dominam fardados de tropéis a santidade sem vaidade dos que não tem o que comer.

Estamos sem força para acompanhar a onda dos aplicativos – a cada dia um novo emerge – como o monstro do lago ness – E pega-nos com uma gravata no pescoço sem senso de moral cívica.

De-repente, temos de lidar com a chuva das vacinas – Eu diria que o que há não passa de um dueto clássico.  De um lado a supremacia das febres – Do outro o universo trivial.

Mesmo assim, entramos no contra tempo – As olimpíadas vem chegando e nosso País que tenta camuflar a incapacidade de parir um modulo capaz de suportar os números alarmantes de mortes por doenças que já não se têm nomes.

Enquanto isso, as políticas refractarias não suportam o peso das diligencias – expostas sobre as capitais. Uma questão barbara é certa – Quem vai pagar o preço quando os estrangeiros se hospedarem sem vacinas suficientes para coibir a pandemia?

É óbvio que vai rolar o quem indica quem – Ai das politicas emergênciais que já não dão conta de manter a geladeira dos pobres das metrópoles. “Ratos de rua” como diz a canção de Chico Buarque.

 

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.