E se amanhã fosse seu ultimo espirro… pigarro, fumo… gole de cachaça? Se fosse um dia quente de verão no auto da montanha gélida?Se restasse uma boa noticia no jornal abarrotado de sangue, drogas, assaltos sortilégios, mal agouros…
Se a hora nos pegasse distraídos… e nos beijasse a face como nunca e nem na infância. Se as notas afinadas do violão rimassem na esquina da saudade em antemão.?
Se pois se, gerasse “SE” encontros, devaneios, injustiças. Se, eu vivesse o âmago da paixão… E você cuspisse no prato que lhe deram de comer…. E se você bailasse a valsa anedota. E quantos “SES” precisaríamos ´para justificar nossa carência? Porque o amor não existe como nas telenovelas ( essas são peças que a vida nos prega).
E quem sabe você voltasse para mim? ja tenho por certo que não lhe amaria…Entenda que o amor é um “SE” que não cabe em nossas cabeças. E se amanhã somente amanhã o se deixasse de ter tanta importância numa constante viceral que não calaria a boca diante desta conjugação tão infeliz por ser apenas o fim do começo inconsistente.
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