Os cabelos dela eram pintados de verde… estatura baixa e tímida ao ponto de mal conversar com pessoas como seus professores de Inglês. Muito em embora porem, exercia domínio em gramatica. Quando encontramos gente com esse gênio o melhor a fazer é o acolhimento. Salvo que a virtude sã é aquela integra e traz paz.

Jujuba foi a praia com alguns parentes a fim de relaxar a alma… Sentiu-se como se carregasse um peso nas costas e não quis terminar o percurso do calçadão que teve um ímpeto de loucura, não teve forças para extrair o melhor daquilo que a natureza lhe dava sem cobranças.

Jurou pra si mesma que nunca voltaria àquele local. Seu corpo tremia no meio de tanta gente. Pulou na agua  mesma sem saber nadar… Essa foi sua primeira tentativa de suicídio; a segunda foi à ingestão de uma cartela de remédios antidepressivos.

Sentia se feia por natureza. Nunca conheceria alguém… Resultado  disso foi uma internação de quase um ano. Em um dia de chuva perdida sem rumos dentro do espaço universitário um jovem de aproximadamente a sua idade, paira ao seu lado e lhe oferece uma carona para o endereço de jujuba (jujuba).

Marciel era alto trazia consigo um violom – cello. Por sinal, a moça adorava Bach… Marciel logo segurou jujuba pela mão. Ela sem medo cedeu a cortesia do rapaz que era acadêmico de musica clássica.

Moral da historia; nunca duvide do poder de um guarda chuvas em época de verão.

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.