Nós e a subvenção estatal de sempre. Nós e a hipotermia ignorante procriada. Eu e cada um enganado pela mesma historia que nos antecede quando descreve seus métodos a fundamentar o erro negando a miscigenação real em contratempos.
Voltando a ler História do Brasil a gente se impressiona com tanta banalidade. Depois de encerrada a escravatura, todo o processo de fomento a imigração é perpassada pelo contrato que desde então formava uma nação endividada.
Os metais da Rail Way entrecortando o centro sul não significava sofregamente a imposição veemente da Revolução Industrial, mesmo porque era o critério de uma evolutiva cadeia já semeada no intento imperial, mas aplicada sob a mascara de serviço publico.
Aliás, mascarados andam livres entre nós a todo tempo, mandato a mandato, ato a decreto, sanção a recurso…E o bandeirante apresador que fazia de seu oficio a caça predadora de índios é saudosamente lembrando em irônicas estatuetas inseridas nas praças que do mesmo modo configuram as vias das cidades belas, mas causticas.

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.