Se todo dia fosse “Proclamação da Republica”, num feriado preguiçoso que em nada estimula a lembrança flácida pelo que noto, e de maioria popular. Não que o tema não seja conteúdo ensinado nas escolas, e por essa razão desconhecida, nada disso… Mas a sensação obsoleta ficou a pairar. Ficou a desnudar o bom senso, a rir da apatia vigente.
Anseio pela evolução das mentes, mas que sejam plantadas sementes… Que haja preservação da cultura nacional, que haja respeito pela conquista de quem padeceu no conflito, que ciclicamente não acabou, porque se possível calariam a cidadania e em cheque colocariam a noção de ordem patriótica.
Vivendo em um universo capitalista, tenho medo de políticas públicas voltadas para ótica Keynesiana, à expansão consumista faz esquecer quão apertado é a forca, ou quão dolorido é a perca do livre arbítrio.
Não é preciso ser especialista pra perceber que a cada silvo consulente de um grupo, que ora sai do emergente um muro novo como nódoa na garganta deflagra a ira de uns insolentes.
Que o bem estar não fique consignado a somente confiar os olhos nos programas ilusórios de auditório rotineiros na TV.

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.