Cansei de levantar com bruta sem implicar com as condições adversas… Julgar só por julgar sem sofrer do experimento mínimo. As rédeas da vida soam como  surras de um Egocrata. Demos krattos por aqui não tem peso e valor de troca. E ela não é mais um anjo pois  sucumbe.

Quando damos esmolas com as próprias atitudes…Gostamos , acostumamos com o gosto podre da miséria dos que nos odeiam. É ridículo suportar  ha dor só pra ter fama  de resiliente. Quem sabe  a dor de  quem   na canção e  vive da extrema ajuda governamental. Quem sabe aceitar ser desafinado na presença da mais bela menina.

Seria justo comungar  do ímpeto lado que temos… Achar humor  no infortúnio alheio. E de vez em quando apoiar novas medidas plurais.

Cansei de pintar o sete da falsa alegria… Subornar as próprias capacidades e se auto sabotar. Num texto sem virgulas.

Meu corpo agora te abriga… Minha usurpadora pátria querida.

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.