Os dias jamais serão dias como antes…Salvaguardar só por hipótese, que a vida sera a mesma. Tecnologia engole a nostalgia deixando a multifacetada realidade no encanto da cidade.

E já é suspeita toda forma de amar… E já se desiste sem hesitar uma única vez. Somos estilhaços de um período que desaparece. O que ha de ferir é o mesmo que nutrir só esporadicamente.

E o humano vai deixando de ser útil…Aceita e não reclama os seus direitos … Ir e vir não faz sentido. É necessário reinventar o modo de viver. É preciso reaprender para aprender. Cair que seja de joelhos e reconhecer… Que tudo passa, mas enquanto no intimo insistir na dureza do coração e a estupidez da razão, o ciclo não se fecha deixando para atras suas estruturas constitutivas esquecidas no porão da emoção.

Somos eu e todos os determinantes do futuro… Uma espada transpassa o peito no leito das nossas verdades. Ainda quero ver o mundo um reduto de resiliência, justiça e paz. Quero que ao deitar minha cabeça por sobre o travesseiro meu sono seja tranquilo e digno de um dever cumprido.

O prudente enxerga longe…Caminha pela vereda da serenidade e deixa de julgar porque sabe de seus defeitos. Que abramos os olhos de uma vez para entender.  Que o que virá após nunca poderemos definir quando já se perdeu a primeira oportunidade.

Uma ultima colocação…Que sejamos amantes de nós mesmo… Faz toda a diferença.

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.