Enchia os olhos de lagrimas com receio…. vendo  partir em forma de números gente de qualquer gênero.Começou no oriente, e sem fazer alarde foi ganhando espaço dentro de nossas casas sem pedir licença…seu sabor era letal…como cheiro de fumaça que se espalha.

Demorou, mas  logo se apresentou as nações sua digestão… não tem nome , mas força suficiente para agredir a face do ser humano com um tapa…sem poder correr tivemos de nos esconder em nossas casas. Mas mesmo em casa o risco de sua invasão continuava latente.

Sem vacina ficamos reféns de um ladrão silencioso. A  guerra estava decretada…  Começamos nos rebelar ainda que com medo.

Nosso planeta nunca mais será o mesmo… o homem teve de inventar novas formas de executar seu trabalho …A tecnologia reinventou, revigorou a comunicação social.  A conferencias ganharam no âmbito das mídias… novas formas de gestão colidiram com as estruturas naturais que mantinham a sobrevivência.  Agora somos virtuais…

A situação tem aparência simplória,  uma gripe mas como exemplo   mas  ,não funciona dessa forma. Se ela ganha voz em nossas vidas estamos condenados para quase todo sempre.

As novas ferramentas de trabalho agora estão submersas a uma política publica d isolamento, quando não na labuta dos home Office…

 

Luiz Renato Vicente é acadêmico de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Vencedor de duas Edições do Prêmio Melhor Leitor do Ano pela Rotary Club Internacional e Semuc. 2017 ( 2º lugar) e 2019 ( 1º lugar) na categoria adulto. Autor do Livro Desamparo ( Micro-Contos) Pela AR Publisher Editora.