Ao som de jarbor

Faço minhas neste instante as palavras tal como mordaças de Jarbor, quando percebe com graça que a inteireza da vida se faz na inconstância e incompletude, que demasiado amor quando verdadeiro não se realiza, quando notória transparente as certezas são transfiguradas.
Os traidores saíram atentos pelos arredores, farão cerco como vespas famintas, o grotesco engano se fará verdade perante seus íntimos, os amigos uns de infância surgiram feito cães ferozes lhe apontando defeitos que talvez nem existam. Te acusaram de intruso mausoléu infame… E lhe levaram um pedaço para exibir dentre seus troféus roubados.
Saio de casa hoje com um amargor discreto, se atravesso a rua não encaro os rostos ambíguos e maledicentes. Eu não espero uma resposta amiga, eu não me encanto com o furor das silabas e tão pouco traço um rumo sem ser eqüidistante.
Não é agora se raciocina que se pode estar deliberante, sinto-me pela primeira vez no ano em cintilante liberdade..

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.