Do som quem das ruas

 

 

 

Chovia antes do raiar da aurora, num vôo sem destino, sob o álibi vertiginoso da neblina. Podia-se destilar a inteligibilidade fúnebre comportada na retina, e contemplar após as linhas foscas da muralha ou o requinte hostil das cores maculadas para amostra.
O sutil encalço da avenida, desvencilhada ao corte acústico das suas esquivas, desfigurada aos prantos, as cinzas… Reprimida
Constante fora a sensação retrógada da película, qualidade amordaçada a léguas retilíneas. Jámais teus encantos saboreados foram a pormenores nem condecoradas pela autoria publica.
Sondei, contente os entraves da paisagem e seus mártires tristes, as pichações ambivalentes, as condições irregulares da urbanística.
Depois percebi a continuidade da límpida consciência, como atestado de uma boa noite de sono sem represálias de um pressagio imóvel, que se reduz talvez em água ardente.

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