Em tempos de quarentena o Brasileiro não tem uma perspectiva de quanto tempo as atividades (empregos) retornaram ao normal. Dentro da retórica do presidente, pessoas com idade até 60 anos tem imunidade ao vírus COVID – 19. (O que é uma cascata). Existem pessoas morrendo em todas as faixas etárias, tendo preparo físico ou não, contrariando as palavras do chefe da nação, que disse, em rede nacional, que devido o seu histórico atlético, não iria contrair o vírus.
Para um líder político que abusa do tom ameaçador, e ainda se diz apoiador de uma intervenção militar, a política brasileira tem uma sensação macabra e impiedosa, um viés apocalíptico. Afinal, quem não lhe obedece pode levar uma canetada, ou seja, a demissão. Por essas e outras não vejo ninguém pior para ser líder da nação.
Em um país onde o presidente diz não gostar de jornalista, devemos focar no Brasil como um país que precisa de um líder que seja democrático. O líder de um país tem que ter perfil sóbrio, lúcido e objetivo.
E assim, diz o atual estadista despreocupado, enaltecendo seu discurso com palavras eruditas: “Acabou a Patifaria, quem fala sou eu. Agora é povo no poder e eu sou a constituição.” Não precisa ser especialista em política para entender a jogada por detrás de tanto caos. De um lado líderes querendo se manter no poder e do outro, jornalistas querendo por em prática seus ideais.
E nas sábias palavras proferidas pelo ministro do STF, Luis Roberto Barroso: Só pode julgar intervenção quem perdeu a fé no futuro e sonha com um passado que nunca houve.
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