Um rosto tomado de cólera cruzou comigo no reflexo convexo do espelho. Notei que tinha traços em conflito ao perímetro cintilante da face dotada de uma expressão flácida que contorcia a normalidade preponderante.
Os ombros desalinhados fixavam sua incompletude, o pentear de cabelos desajustado sua indiferença, parecia aceitar a desordem, o caos já fazia morada reluzindo a anomalia pertinente.
A severa indiscrição não lhe negava o livre arbítrio, embora visivelmente possesso pela infração que o acometera, seus braços, pois delineava esforços contínuos, proteção herdada por progenitura.
Toda aquela imposição de desafeto deflorado gritava por socorro, uma turbulência um tanto incoerente o atordoava. Todavia teria de se adaptar a causa oriunda, mesmo que essa não fosse sua.
Apresentava-se a introspecção nítida, abstrata de constrangimento. A impressão nefasta que assola corrosiva a transição imediata.
Numa ação coadjuvante foi prescrita a atividade das trevas… Distante da imagética, mas condado de psicomêtria.
Mas o que o embrutecia, pensei por encargo inconsciente, arriscando adentrar as fronteiras de – repente. O que pode alterar a efervescente humanidade ao ponto de torná-lo então inconsistente?
Sem êxito não mais correspondi inconseqüente, quando plausível o motivo se fez presente… E aquele rosto sem dono ou pertences se revelou meu rosto… Não havia como evitar, agora com as luzes acesas da origem, de me pedir desculpas…
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.