Por Luiz Renato e Ricardo Agostini
Se toda vez que eu passasse na avenida
E uma força atrevida se fizesse a me guiar
E um desatino, sem temor sem apelido me espantasse
De mansinho no aconchego de um olhar
E bem de leve, me levasse a um ate breve
Imprevisto de um tão pobre gesto a me furtar
Meu coração, na nobreza de um mendigo
Sem malicia se portasse a esse dom lisonjear
Se toda vez que no trago do cigarro
Se ascendesse num estalo uma vontade de brigar
Perdendo a rota ; tendo em mãos uma estandarte
Seguir o pique da cidade ao rumor da causa
Com passos férteis. passear com mocidade
E me enchesse de saudades a cada esquina a cada céu
E um desamparo se encostar tão de repente
Pra saltar de mim com um fervor de magoar
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