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A Prefeitura de Maringá negou que exista desabastecimento de alimentos na merenda das escolas municipais. A informação foi repassada para a reportagem por meio de nota no fim da tarde desta terça-feira (14). Durante a manhã, surgiu a informação de que uma das fornecedoras do município desistiu de entregar os insumos previstos em contrato.
A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista Ângelo Rigon, do Maringá News e da rádio Jovem Pan Maringá. Conforme o jornalista, a empresa havia solicitado um realinhamento de preços, que foi negado pela Prefeitura. No contrato com a fornecedora em específico, estava previsto o fornecimento de proteína usada na merenda, como carne carne (patinho moído, peito de frango, pernil suíno, acém em cubos, coxa e sobrecoxa, alcatra, salsicha, mortadela, bacon, charge resfriado, linguiça paio e lombo suíno).
O contrato em específico foi firmado em janeiro deste ano. Em dezembro de 2023, a Prefeitura abriu uma licitação para registrar preços para o fornecimento dos insumos da merenda escolar relativos ao ano de 2024. O município estava disposto a pagar até R$ 14 milhões pelos alimentos, mas conseguiu firmar contratos com quatro fornecedoras de alimentícios ao custo total de R$ 9,5 milhões.
Ao Maringá Post, a Prefeitura de Maringá confirmou que uma das fornecedoras solicitou um realinhamento de preços e que o mesmo foi negado pelo Executivo “porque a justificativa apresentada pela empresa não atendia aos critérios previstos na lei”. Ainda segundo o executivo municipal, “caso a empresa não cumpra com as cláusulas contratuais, o município aplicará as sanções previstas, como aplicação de multa, e chamará a segunda colocada do processo licitatório, garantindo o fornecimento de merenda escolar”. A Prefeitura fecha a nota reforçando que “não há desabastecimento de alimentos das unidades escolares”.
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