Operação da Polícia Federal contra fraudes bancárias cumpre mandados em Maringá

De acordo com as investigações, integrantes de uma quadrilha que deu prejuízo de R$ 70 mil à Caixa Econômica estariam na cidade. Doze policiais estão nas ruas para o cumprimento de mandados judiciais.

  • De acordo com as investigações, integrantes de uma quadrilha que deu prejuízo de R$ 70 mil à Caixa Econômica estariam na cidade. Doze policiais estão nas ruas para o cumprimento de mandados judiciais.

    Por Victor Ramalho

    A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10) a operação “Bank Slip”, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que vinha praticando fraudes eletrônicas por meios digitais. Três mandados judiciais expedidos pela 3ª Vara Criminal de Maringá estão sendo cumpridos em Maringá e também em Redenção, no estado do Pará.

    De acordo com as investigações, verificou-se que os integrantes da quadrilha deram um prejuízo estimado de R$ 70 mil em contas bancárias de vítimas ligadas à Caixa Econômica Federal. Valores teriam sido transferidos de 22 contas de vítimas para 16 contas de integrantes da organização criminosa a partir de pagamentos de boletos bancários fraudados.

    O serviço de inteligência da PF identificou que os integrantes da quadrilha estariam nos dois municípios onde os mandados estão sendo cumpridos nesta terça-feira (10). Agora, as investigações prosseguem para a identificação de novos membros e fraudes bancárias eletrônicas praticadas da organização criminosa.

    Com o objetivo de descapitalizar a organização criminosa, foram também determinados os sequestros dos bens móveis, bem como o bloqueio das contas bancárias de 14 investigados.

    O nome BANK SLIP faz referência à utilização de boletos para transferir os valores das vítimas. Os envolvidos deverão responder pela prática dos crimes de furto qualificado pelo uso de dispositivo eletrônico ou informático e organização criminosa. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem chegar a 16 anos de prisão.

    Foto: Divulgação/Polícia Federal

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