Justiça decreta prisão preventiva de médico maringaense investigado por abuso sexual

A decisão atende um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e foi tomada nessa quarta-feira (9). Profissional está preso.

  • A decisão atende um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e foi tomada nessa quarta-feira (9). Profissional está preso temporariamente desde junho.

    Por Victor Ramalho

    O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decretou nessa quarta-feira (9) a prisão preventiva do médico maringaense que é investigado por suspeita de abuso sexual. A decisão atende um pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e, conforme o documento, autoriza a prisão do profissional por tempo indeterminado.

    O ginecologista já estava preso desde junho, quando as investigações iniciaram, mas em caráter temporário. Conforme a decisão do TJ, a conversão em prisão preventiva tem o objetivo de realizar a “manutenção da ordem pública”.

    Ele foi preso no dia 15 de junho. A clínica do suspeito ficava localizada na Avenida Humaitá. De acordo com a Polícia, o profissional teria utilizado técnicas de hipnose nas vítimas para cometer os possíveis abusos. No decorrer das investigações, ao menos 42 possíveis vítimas foram ouvidas pela Polícia Civil de Maringá.

    A prisão foi solicitada à Justiça através da Delegacia da Mulher de Maringá. Conforme o delegado responsável pelo caso, Dimitri Tostes declarou na época, as investigações contra o médico já ocorriam há pelo menos quatro meses e iniciaram após vítimas procurarem a delegacia para denunciar os abusos.

    O inquérito do caso foi concluído no dia 30 de julho e o suspeito foi indiciado pelos crimes de violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e violência psicológica. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/TJ-PR

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