Governo do Paraná confirma repasse de R$ 1,5 milhão mensais para custeio do Hospital da Criança de Maringá

Resolução que autoriza o repasse foi publicada na manhã desta quarta-feira (14). Município ainda aguarda contrapartida federal para o início das operações.

  • Resolução que autoriza o repasse foi publicada na manhã desta quarta-feira (14). Município ainda aguarda contrapartida federal para o início das operações.

    Por Victor Ramalho

    O Governo do Paraná confirmou, na manhã desta quarta-feira (14), o repasse de R$ 1,5 milhão mensais para o custeio do Hospital da Criança de Maringá. O valor é referente a contrapartida prometida pelo Estado para o início das operações do hospital, que terá o custos divididos entre município, Governo do Paraná e Governo Federal.

    A autorização do repasse vem por meio da Resolução Nº 805/2023, assinada pelo secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, e publicada no Diário Oficial do Estado. Conforme o documento, o convênio será, inicialmente, de 24 meses, resultando em um repasse total de R$ 72 milhões. Os pagamentos começarão a ser feitos assim que o Hospital da Criança entrar em operação.

    “Estamos seguindo a orientação expressa do governador Ratinho Junior dentro do cofinanciamento tripartite do funcionamento do Hospital da Criança, e agora, assim que abrir as portas, o recurso estará à disposição do Fundo Municipal de Saúde de Maringá”, afirmou Beto Preto.

    A assinatura da Ordem de Serviço para a construção da unidade completou 5 anos no dia 1º de março. As obras iniciaram em 2019 e, na época o prazo previsto de conclusão era de 12 meses. O investimento para a construção do complexo foi de aproximadamente R$ 150 milhões, divididos em um modelo quadripartite, que contou com a participação do Governo do Paraná, do Governo Federal, Prefeitura de Maringá e Organização Mundial da Família (OMF). Em material institucional publicado nesta quarta-feira (14) no site da Agência Estadual de Notícias (AEN), o Governo do Paraná afirma ter investido R$ 124 milhões na obra.

    Os custos de operação, de R$ 4,5 milhões mensais, são relativos a primeira fase de operação do hospital. Quando a unidade estiver operando com 100% da capacidade, a estimativa é que esse valor chegue a R$ 14 milhões mensais.

    Em conversa com Jornalistas no dia 31 de maio, o prefeito Ulisses Maia (PSD) afirmou que a parte do município para o funcionamento da unidade já estava garantida, restando na época apenas as contrapartidas estadual e federal.

    Apesar da novidade anunciada nesta quarta-feira (14), ninguém ainda crava uma data de abertura para a unidade, embora o município garanta que o Hospital da Criança estará operando ainda em 2023, com a abertura de 37 leitos pediátricos, prevista na fase 1 de operação, que contaria ainda com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 60 leitos de internação hospitalar clínica e cirúrgica, além do início do serviço de oncologia pediátrica, de forma progressiva.

    A reportagem do Maringá Post entrou em contato com a Prefeitura de Maringá, para saber como estão as negociações com o Governo Federal e se a contrapartida autorizada do Governo do Estado muda algo no cronograma. Até o fechamento deste texto, no entanto, não houve retorno. O material será atualizado assim que houver manifestação do município.

    Legenda: os deputados estaduais Maria Victoria (Progressistas), Soldado Adriano José (Progressistas) e Evandro Araújo (PSD) posam ao lado do secretário de Saúde, Beto Preto e do secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, na assinatura da Resolução de repasse ao Hospital da Criança. | Foto: Divulgação/Sesa-PR

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