Profissionais do Magistério rechaçam proposta de Ulisses e aprovam mobilização

A proposta municipal de oferecer gratificação por produtividade e auxílio internet, não foi bem quista pela categoria.

  • Recusa no pagamento do Piso do Magistério e anúncio de decreto sem qualquer debate causou revolta em parte da categoria que compareceu em peso na Assembleia convocada pelo SISMMAR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá).

    Em novas mobilizações realizadas na noite desta terça, centenas de servidoras e servidores rechaçaram a proposta de Ulisses Maia e Edson Scabora e aprovaram início de Mobilização Permanente até a implementação do piso garantido por lei.

    A proposta de oferecer gratificação por produtividade e auxílio internet, não foi bem quista pela categoria.

    Em Assembleia do Magistério, convocada desde julho pela gestão Sindicato é pra Lutar, centenas de servidoras e servidores da Educação demonstraram descontentamento e disseram para a administração municipal que não aceitarão nada menos do que o piso.

    Decreto de Ulisses Maia

    A ideia anunciada pelo prefeito na manhã de ontem (9), na Câmara Municipal, de propor uma gratificação por produtividade das trabalhadoras e trabalhadores de R$ 200, junto de um auxílio de R$ 100 para custear a internet, não foi bem quista pelos profissionais do magistério.

    Assembleia

    Durante a Assembleia iniciada às 19h, em segunda chamada, aproximadamente 300 servidoras e servidores de diversas categorias e  unidades de ensino da rede municipal se fizeram presentes na Câmara para debater junto da direção do SISMMAR.

    Os dirigentes sindicais fizeram a leitura de toda a contextualização que envolve a luta pelo piso nacional, desde as ações na Campanha Salarial, onde houve a promessa de Ulisses em pagar o reajuste, até os protestos em eventos e articulações com o Legislativo maringaense.

    Presidente do SISMMAR, Priscila Guedes, durante explicações sobre o decreto municipal e o Piso do Magistério – Foto: Matheus Gomes

    Logo na sequência, os dirigentes sindicais Priscila Guedes e Gehélison Gomes realizaram a leitura da devolutiva da Prefeitura sobre o Piso do Magistério. Em documento oficial a administração de Ulisses Maia e Edson Scabora pontuam que não será possível realizar o cumprimento da lei federal e colocaram a gratificação e o auxílio como uma compensação para isso.

    Após este informe, as centenas de profissionais presentes vaiaram a decisão e ensaiaram gritos de “greve” como forma de afirmar a posição da categoria de que a lei do piso deve ser respeitada e os direitos garantidos.

    Encaminhamentos

    Diante do completo rechaço sobre o decreto municipal, dois encaminhamentos foram propostos e aprovados pela Assembleia. O primeiro se deve ao início da Mobilização Permanente, como forma de organizar inúmeras ações, de todos os tipos, para pressionar a Prefeitura.

    O segundo ponto encaminhado foi a formação de uma Comissão de Representantes, com integrantes das classes dos professores e educadores, para que estes estejam juntos da direção do SISMMAR a cada ato e cada reunião com a administração municipal.

    A gestão Sindicato é pra Lutar oficializou a Prefeitura logo nas primeiras horas da manhã de hoje (10) exigindo uma reunião presencial e urgente com Ulisses Maia e Edson Scabora para os próximos dias.

    Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá

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